terça-feira, 12 de março de 2013

Dor vermelha

Tormentas me invadem sem dó.
De um rastro de luz fez-se treva.
Me rasgo em pedaços, lamúrias.
Meu sangue se vai.

Minha carne lateja, remói.
A culpa corrói, distrói.
Seu sorriso me mata, me queima.
Meu coração dilacera.

A dor não tem pena, arde.
Excruciante sofrimento,ódio.
Cicatrizes arrancadas, abertas.
Um rastro negro.

A incapacidade me pune, esmaga.
Minha covardia me arranha, fere.
Meus sentimentos me traem, cegam.
Eu te amo chorando.

Morto.

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